segunda-feira, 30 de março de 2009

Street Fighter


Os mais velhinhos se lembram bem de quando Street Fighter reinava soberano nos Árcades e vídeo games a algum tempo atrás, trazendo gente de todas as idades e sexo para jogar esse, que foi um dos percussores dos jogos de luta. Ele não foi o primeiro, antes dele existiu um game chamado Victronics' Warrior de 1979,para Árcades, com gráficos vetoriais em que dois cavaleiros lutavam vistos de cima, mais tarde, em 1984 surge o jogo Karate Champ da Data East considerado o primeiro jogo de luta para dois jogadores apresentando dois controles. Nele você participava de um campeonato de Karate reproduzindo o Kata e lutando contra adversários karatekas!

Um ano depois a Konami, criadora da série Castlevania, entraria no mundo das lutas com o game Yie-Ar Kung Fu que trazia gráficos impressionantes para a época com muitos detalhes de cenários e personagens diferentes. A Capcom, percebendo as inúmeras possibilidades de mercado dos jogos de luta resolveu criar o seu próprio, nascendo assim em 1987 Street fighter ,onde você podia jogar com Ryu ou ken , dois lutadores de Karate que viajavam o mundo atrás de outros lutadores de varias nacionalidades. Esse foi o primeiro jogo de luta que usou a mudança de golpes fortes e fracos além da possibilidade de fazer os famosos Hadouken (Bola de Fogo) Shoryuken(Soco do Dragão) e Tatsumaki Sepukiako (Chute Furacão),golpes especiais que arrancavam mais energia dos adversários. Os gráficos 2D eram limpos, fluíam melhor só que a jogabilidade ainda era um pouco dura.
Algumas curiosidades desse primeiro jogo

- Você só podia usar o Ryu no controle um e Ken no controle dois e todos os outros personagens eram controlados apenas pela maquina.
- O jogo se passava em cinco países,Japão,China,Inglaterra,Tailândia e EUA, cada um com dois oponentes, totalizando dez lutadores. Além disso, tirando Ryu, Ken e Sagat, nenhum voltou para a continuação direta, Street Fighter II: The World Warrior.
- O primeiro jogo da série Final Fight, também da Capcom se chamaria Street Fighter ’89, mas por causa da mudança na jogabilidade o nome foi alterado.
- Street foi o primeiro da série que trouxe os Bônus Stage em que antes da mudança dos paises, você deveria completa-los para ganhar mais pontos e se divertir mais,em um você quebrava telhas apertando o botão rapidamente e no outro o jogador tinha que acertar placas de madeira seguradas por outros lutadores.
- Ryu e Ken usavam sapatilhas da mesma cor de suas luvas e o estilo de luta dos dois não é Shotokan, mas sim Ansatsuken.

Em 1991, quatro anos depois do primeiro é lançado Street Fighter II: The World Warrior,o verdadeiro PAI de todos jogos de lutas onde você poderia usar diferentes personagens de varias nacionalidades como Ryu e E. Honda do Japão, Chun Li da China, Guile e Ken Masters dos EUA, Blanka do Brasil, Zangief da antiga União Soviética e Dhalsim da Índia, os únicos que não eram selecionáveis eram os quatro chefes: Balrog dos EUA, Vega da Espanha e Sagat e M. Bison da Tailândia. Os Bônus Stages voltaram com novos desafios, ao invés de Telhas e Taboas de Madeira o jogador tinha que destruir carros e barris em pequenas fases antes das mudanças de paises.
A Jogabilidade era praticamente a mesma assim como o sistema de comandos para dar golpes especiais. O jogo era menos travado, com uma facilidade maior para utilizar os golpes especiais de cada personagem.os Bônus Stages voltaram com novos desafios
Street não teve tantas mudanças,a Grande “sacada” mesmo foi essa possibilidade de usar personagens com que o jogador mais se identificava em vez de usar sempre um personagem só, o que faria o jogo se tornar monótono. Além disso, depois de todo o sacrifício de lutar contra mais de 10 jogadores comandados pela maquina, passar pelas Bônus estages, o gamer era recompensado com um final para cada personagem depois de vencer M. Bison, o ultimo chefe. Quem não se lembra do final de Zanguief onde ele salvava Mikail Gorbachev, ex líder da União Soviética ?
Algumas curiosidades sobre o Street Fighter II : The World Warrior

- Ryu usava uma bandana branca na cabeça no primeiro jogo, mas em Street Fighter II ele passou a usar uma vermelha. Essa mudança foi explicada num dos jogos da série Street Fighter Alpha/Zero (inspirado pelo primeiro filme animado), quando Ken, em um dos finais de Ryu, dá ao amigo japonês sua Bandana vermelha que ele usava para prender seu cabelo.
- Sagat não tinha a cicatriz do peito no primeiro jogo, porque Ryu só desferiu seu Shoryuken no final do mesmo quando ele era chefe, dando pro caolho esse presentão pra vida toda .Já seu tapa-olho ele tem desde o primeiro jogo feito por um inimigo chamado Go Hibiki, Pai do Dan de Street Fighter Alpha/ Zero que falaremos mais pra frente.
- Você já dever ter se perguntado o porquê das series e personagens mudarem de nomes em algumas versões, mas aqui a gente explica: Os chefes de Street Fighter II mudaram de nome nas versões americanas por medo de levar um processo do boxeador Mike Tyson, uma vez que o boxeador Mike Bison era uma homenagem, ou brincadeira, a ele. Com isso, Mike Bison virou Balrog, o espanhol de Balrog passou a se chamar Vega e o chefe final, que era o Vega original, teve o nome mudado para M. Bison (o que gerou diversas interpretações para o M., de Master e Mister e por ai vai!Outros personagens que deram trabalho na mudança foram Gouki, que virou Akuma (Akuma é um dos tipos de demônios japoneses); e o amigo morto de Guile, que de Nash passou pra Charlie, americanização de Carlos Blanka.
- Não só de nomes trocados que se vive Street, como na época não era comum as estórias dos personagens serem bem trabalhadas algumas informações foram inventadas ao decorrer dos jogos: Por exemplo: Guile seria capaz de soltar o Sonic Boom após sofrer um acidente com um caça experimental, e Blanka seria na verdade Carlos Blanka um brasileiro amigo de Guile no exercito americano que teria sido seqüestrado pela organização Shadaloo de Bison e transformado no monstro Blanka. Dessa idéia saiu uma das histórias do filme Street Fighter com Jean Claud Van Dame de 1994,onde Guile é o personagem principal. Mais para frente falaremos sobre os piores filmes baseados em jogos, e lógico Street Fighter é um deles.
- Por causa da placa de áudio CPS – 1 ser bem ruimzinha, na época era uma das melhores, as vozes dos personagens eram difíceis de serem compreendidas e daí surgiram inúmeras interpretações dos golpes dos personagens pelos jogadores brasileiros: O Sonic Boom de Guile virou Alex Full, Tiger Uppercut de Sagat virou Tiger Robocop, o Hadouken virou Hambúrguer, Tatsumaki Sepukiako virou o Kequechupen, o headbutt do E. Honda virou Cuz Cuz ou PU PUI, e os melhores foram os de Dalsim,esse foi campeão: Yoga Fire virou Macumba Vai e Yoga Flame Macumba Vem .
- Você nunca se perguntou quem eram o loiro e o negro que apareciam lutando na abertura original de Street Fighter II? Eles eram Joe e Mike, respectivamente, ambos os oponentes dos Estados Unidos no primeiro Street Fighter. Essa abertura só foi substituída em Super Street Fighter II, com uma belíssima animação na qual o Ryu preparava um Hadouken.

Street Fighter II teve cinco atualizações nos fliperamas, que atendiam aos pedidos dos fãs e corrigiam bugs e problemas de equilíbrio entre os personagens. Junto do primeiro jogo, todas ganharam conversões para diversos consoles:

Street Fighter II’: Champion Edition de 1992, Além de trazer a possibilidade de jogar com os quatro chefes e de permitir executar reversals (quando você se levanta ou cancela um bloqueio emendando um golpe em seguida), pela primeira vez deixou que dois jogadores se enfrentassem usando o mesmo personagem, com outra cor para o segundo lutador

Street Fighter II’ Turbo: Hyper Fighting de 1992, Aumentou um pouco da velocidade da partida para os jogadores mais exigentes, novos golpes para equilibrar mais os personagens e apresentando pela primeira vez um sistema de escolha de diferentes cores para os personagens, permitindo assim que o jogador escolhesse a cor que mais lhe agradasse para seu personagem.

Super Street Fighter II: The New Challengers de 1993, contava com quatro personagens novos, Fei Long da China, Cammy da Inglaterra, Dee Jay da Jamaica e T. Hawk do México. Teve alguns updates na parte gráfica,vários golpes e movimentos novos (principalmente para os chefes, que também ganharam seus próprios finais), redução da velocidade em relação ao Turbo e pontos de bônus dados para combos (que agora tinham o número de hits contatos na tela), reversals e first hit (primeiro golpe da luta).

Super Street Fighter II Turbo de 1994, primeiro jogo da série a introduzir a barrinha de super para usar o Super Combo, um golpe muito mais forte que os outros , uma pequena cópia das concorrente SNK que já usava esse tipo atualização.A velocidade foi novamente aumentada, haviam combos aéreos e a possibilidade de evitar um agarrão ou diminuir seu dano. Por fim, um novo personagem secreto foi apresentado, AKUMA que só aparecia depois de você derrotar todos os personagens sem perder.Fácil né?

Hyper Street Fighter II: The Anniversary Edition, lançado Para comemorar os 15 anos de Street Fighter lançado em2003. É basicamente uma versão de Super Street Fighter II Turbo com a possibilidade de jogar com qualquer personagem de qualquer uma das versões de Street Fighter II.
Super Street Fighter II Turbo HD Remix de 2008 é o novo remake criado pela Capcom, todo redesenhado em alto definição e esta disponível apenas Online para Playstation 3 e Xbox 360. O jogo conta com toda jogabilidade original em gráficos novos desenhados pela UDON Comics que editou a revista em quadrinhos da série .Ele tem os 16 personagens originais de Super Street Fighter II Turbo e também o secreto Gouki mostrando como foi sua primeira aparição no mundo de Street

Além desses tivemos também as versões Hakeadas onde o jogador podia dar um Shoryuken com o Ryu e trazer com ele uma chuva de Hadoukens, o Guile mandava um Sonic Boom em seqüência e se você fica-se pulando sem parar o personagem ia subindo até você soltar o joystick. Era muito bom para dar umas risadas!


Para renovar um pouco o mundo de Street fighter, a Capcom resolveu lançar em 1995 o primeiro jogo da série Street Fighter Alpha, também conhecido como Street Fighter Zero . Os três jogos fizeram a ponte entre o primeiro Street Fighter e sua continuação, mostrando o que aconteceu com os participantes de Street Fighter e por que eles ficaram de fora de Street Fighter II, bem como as origens dos personagens de Street Fighter II. A série marcou principalmente por causa da jogabilidade revisada de Street Fighter II e seus belos gráficos 2D, com animações bem fluídas e sprites repletos de pequenos detalhes, tudo inspirado pelos outros jogos recentes que usavam a placa CPS-2.

Finalmente depois de 6 de Street Fighter II: The World Warrior surge o Street Fighter III: The New Generation. A seqüência da serie de maior prestigio no mundo dos games não agradou muitos os fãs, uma porque só continuaram os lutadores Ryu e Ken e outra foi por causa da queda das Casas de Jogos, os Fliperamas, no ocidente fazendo poucas pessoas jogaram esse game. Street III não é ruim,muito pelo contrario, ele conta com atualizações importantes na série como a inserção de vários personagens novos, o uso da placa CPS3 que proporciona ao game um maior número de quadros de animação com mais detalhes no cenário deixando, fluir muito mais as lutas, tem também uma qualidade maior na trilha sonora e nos sons deixando-os mais limpos e audíveis.
A jogabilidade é excelente, mais equilibrada entre os personagens, os especiais dão menos dano e os socos e chutes dão mais dano que o anterior. Foram adicionados também os Super Arts, 3 super especiais que cada personagem possui mas que só pode ser escolhido um pelo jogador., além disso temos o Parry que faz o personagem desviar dos golpes e contra atacar rapidamente, mais uma cópia dos jogos da SNK.
A revolta dos jogadores pelo fato de só ter o Ken e o Ryu da série antiga foi tanta que nas atualizações Street Fighter III: 2nd Impact trazia o retorno de Akuma e a entrada de dois novos personagens, além da volta dos Bônus Stages.Em Street Fighter III: 3rd Strike, a ultima atualização,trouxe de volta Chun-Li, além de mais quatro novos lutadores, algumas novas atualizações na jogabilidade e cenários e músicas completamente novos. Atualmente, Street Fighter III é um dos jogos de luta 2D mais jogados no mundo, inclusive com grandes campeonatos mundiais. Um de seus vídeos mais famosos envolve Justin, considerado um dos melhores jogadores de Street Fighter III, numa final na qual ele jogava com Ken contra Chun-Li. Justin conseguiu usar Parry contra cada um dos chutes da seqüência do Super Art de Chun-Li, o Hoyoku Sem.

Nesse meio tempo surgiram jogos 3D da série, o Street Fighter EX, que também teve mais duas continuações só que não está inclusa na “continuidade” da série Street Fighter, os Crossovers X-Men VS Street Fighter, Marvel VS Capcom 1 e 2, uma parceria inusitada entre Capcom e SNK que se aliaram para criar os Games Capcom VS SNK: Millenium Fight 2000, Capcom VS SNK 2: Match of the Millenium de 2001 criados pela Capcom e SVC Chaos: SNK VS Capcom criado pela SNK. Os dois Capcom VS SNK foram os que ficaram mais famosos, e também foram os melhor produzidos, apresentando gráficos que misturavam cenários com efeitos tridimensionais e sprites de personagens da SNK remodelados para o estilo da Capcom, na época já superiores em beleza estética aos da SNK. Com o fim do acordo, Capcom e SNK lançaram seus próprios crossovers internos: Capcom Fighting Jam e Neo Geo Battle Coliseum, usando personagens de cada empresa de vários jogos diferentes.

O Mais esperado de 2009, eles voltaram: Street Fighter IV esta chegando e promete abalar as estruturas mais uma vez do mundo dos games para os consoles PS3, XBOX 360 e PC. O Jogo já saiu nos Árcades do Japão e EUA e já foi aprovado pelos fãs da franquia. Muitos fanáticos tiveram medo e ainda estão cautelosos quanto ao novo jogo pois ele sai da velha estética do 2D,. Eu já li muita coisa na net e em revistas de pessoas falando que tinham medo que esse jogo se torna-se um novo Street Fighter EX que não trouxe nada de bom para série, aliás o jogo EX é muito ruim. Mas calma cocada, esse promete! Com 4 novos personagens Abel, Crimsom Viper , El Fuerte e Rufus,um novo chefe chamado Seth, e na versão de casa também estarão presentes Dan Hibiki e Gen, da série Street Fighter Alpha, além de Fei Long e o mestre de Ken e Ryu,o Gouken. O Game apresenta uma estética maravilhosa onde a tecnologia moderna chamada 2.5 D que trabalha com gráficos 3D em um plano 2D. A produtora promete que o game poderá ser jogado tanto por novatos como veteranos da época de "Street Fighter II".

domingo, 29 de março de 2009

A Fantástica Historia dos Mangas

Um dos mercados mais lucrativos do momento são os mangas,estórias em quadrinhos japonesas que encantam milhões de pessoas no mundo e vem a cada dia crescendo mais e mais. Com um publico segmentado, essa indústria mundial faturou no ano de 2006 cerca de 4 Bilhões de dólares vendendo mais de 700 Milhões de exemplares. A palavra Manga quer dizer “Imagens Involuntárias”, o que da uma boa definição no gênero pois da a idéia do formato de quadros de muita movimentação que lembra os filmes do cinema americano. Datado do Século XII onde surgiram os “Pais” dos quadrinhos japoneses atuais, os Emakimono ou “Pergaminhos Pintados”, contavam estórias ao desenrolar desses pergaminhos juntando pinturas e textos de filósofos da época. Sete séculos depois Katsushika Hokusai, um dos maiores pintores japoneses, batizou uma de suas obras como “Hokusai Manga” que quer dizer “caricaturalização da realidade”, e foi daí que surgiu o nome atual.
Com esse trabalho conceituado de Hokusai e essa forma praticamente nova de contar estórias de quadro a quadro, os jornais e revistas japoneses abriram o mercando apostando no formato com criações que iam da sátira política aos costumes da vida cotidiana dos japoneses. Após a Segunda Guerra Mundial o Japão sofreu com a ocupação dos americanos em seu país, mas se não fosse por isso as criações de mangas que conhecemos hoje em dia não existiria pois os Mangakas, criadores de mangas, tiveram uma grande influencia dos quadrinhos ocidentais e uma dessas influencias se tornou mais forte na junção das duas nações de criadores de quadrinhos.O mundo mágico de Walt Disney mostrou aos mangakas a formula que traz a tona uma filosofia dos orientais em que “os olhos são as janelas da alma” e essa idéia se tornou uma das características principais dos mangas: Os Olhos grandes !


Ozamo Tezuka, um dos maiores Mangakas do mundo, aplicou essa mistura dos desenhos Disney com os mangas e deu nova vida as histórias em quadrinhos japoneses criando Astro Boy (Tetsuwan Atom) um sucesso que até hoje vende milhares de exemplares ao redor do globo, tem produções de Animes (Desenhos Animados Japoneses) e no dia 23 de outubro de 2009 sera lançado um filme todo feito em 3D nos cinemas americanos (mais informações http://www.omelete.com.br/cine/100018781/Assista_ao_novo_trailer_de_Astro_Boy.aspx ). Com essa reformulação do cenario dos mangas aumentaram os quadros, montaram capitulos e passaram a trabalhar com um publico segmentado,as crianças e jovens, mas isso não parou por ai. Com o passar dos anos os mangakas foram aperfeiçoando suas tecnicas e começaram a pensar em outros publicos ultilizando generos diferentes como Drama, Suspense, Terror, etc trazendo pessoas de idades diferentes.
As características dos mangas atuais são as seguintes: Lê-se da direita para a esquerda, o inverso do ocidente, as paginas são preto e branco com algumas exceções entre as primeiras paginas dos capítulos inicias e no meio da revista. O interessante dos mangas são seus traços que em determinados estilos podem deixar os personagens com músculos bem torneados ou corpos esqueléticos, mas que segue em sua grande maioria um padrão de estética dos desenhos com os olhos enormes, bocas e narizes pequenos, cabelos e roupas espalhafatosas.


Os mangas são publicados no Japão em grandes revistas com 300 ou mais paginas, são as famosas revistas antológicas, nessas revistas existem vários autores diferentes que inserem suas séries em variações de dez a quarenta paginas por estória e tem periodicidade diversas que podem ser desde semestrais a trimestrais. Uma das mais famosas revistas de mangas no Japão é a Weekly Shonem Jump que tem 400 paginas e trabalha apenas com quadrinhos para meninos, os Shonem, que apresentam cenas de lutas e personagens guerreiros assim como Dragon Ball, Yu Yu Hakusho, Naruto etc. Se o manga é bem visto pelo publico, os produtores realizam algumas pesquisas para ver se o mercado esta pronto para um lançamento solo do quadrinho e se a repostas dessas pesquisas forem positivas eles serão colocados nas prateleiras das bancas com um novo formato, o Tokohom (Livreto) que são produzidos com um melhor papel e capas especiais para a série.

Nas estórias em quadrinhos japonesas existem vários gêneros:

Shoujo: são voltados para um público feminino jovem.
Shoujo-ai: romance entre personagens femininos.
Mahou shoujo: caracterizados por garotas com poderes mágicos.
Shounen: são voltados para um público masculino jovem.
Shounen-ai: romance entre personagens masculinos.
Mahou Shounen:garotos com poderes magicos, este gênero foi criado depois de magical girl.
Seinen: animes voltados para homens adultos.
Josei: animes voltados para mulheres adultas.
Kodomo: japonês para "criança", são voltados para crianças menores.
Mecha: animes caracterizados por robôs gigantes.
Ecchi: japonês para "indecente". O nome origina-se da leitura da letra H em inglês. Contém humor sexual bem moderado.
Hentai: japonês para "tarado" ou "pervertido", usado para descrever animes pornográficos. No entanto, no Japão os termos usados são Poruno ou Ero.
Kemono (animais)
Futanari (hermafroditas)
Lolikon (crianças - adolescentes femininos)
Shotakon (crianças - adolescentes masculinos)
Yaoi (homossexualidade masculina)
Yuri (homossexualidade feminina)
Ero (adultos): no oriente Ero é conhecido como Hentai, assim Hentai é conhecido Ero.

Outros gêneros paralelos aos ocidentais são: aventura, ação, ficção científica, comédia, desporto, drama, fantasia e romance. Há ainda temas que se repetem várias vezes: colegiais, demônios, artes marciais, magia, terror

No Brasil

Embora a primeira associação relacionada a mangá, a Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações, tenha sido criada em 3 de fevereiro de 1984, o "boom" dos mangás no Brasil aconteceu por volta de dezembro de 2000, com o lançamento dos títulos Samurai X, Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco pelas editoras JBC e a Conrad (antiga Editora Sampa).
Esses, porém, não foram os primeiros a chegar ao território brasileiro. Alguns clássicos foram publicados nos anos 80 e começo dos anos 90 sem tanto destaque, como Lobo Solitário pela Editora Cedibra, Akira pela Editora Globo, Crying Freeman, pela Editora Sampa, A Lenda de Kamui e Mai - Garota Sensitiva pela Editora Abril, Cobra, Baoh e Escola de Ninjas pela Dealer. Porém, a publicação de vários títulos foi interrompida e o público brasileiro ficou sem os mangás traduzidos por vários anos. Existiram ainda edições piratas de alguns mangás são comprados por estrangeiros e colocados na internet. Apos isso, fãns que tem conhecimento na lingua japonesa traduzem os scans enquanto outros trabnalham no Photoshop para inserir a tradução no no manga.
O mais famoso foi Japinhas Safadinhas lançado em nove edições pela "Bigbun" (selo erótico da Editora Sampa). O mangá era uma versão sem licenciamento de Angel de U-jin.
A popularidade do estilo japonês de desenhar é marcante, também pela grande quantidade de japoneses e descendentes residentes no país. Já na década de 1960, alguns autores descendentes de japoneses, como Júlio Shimamoto e Claudio Seto, começaram a utilizar influências gráficas, narrativas ou temáticas de mangá em seus trabalhos. O termo mangá não era utilizado, mas a influência em algumas histórias tornou-se óbvia. Alguns trabalhos também foram feitos nos anos 80, como o Robô Gigante de Watson Portela e o Drácula de Ataíde Braz e Neide Harue.
O movimento voltou a produzir frutos nos anos 90. Com a inconstância do mercado editorial brasileiro, existe pelo menos uma revista nacional no estilo mangá que conseguiu relativo sucesso: Holy Avenger. Além deste há também outras publicações bastante conhecidas pelos fãs de mangá, como Ethora, Combo Rangers, Oiran e Sete Dias em Alesh do Studio Seasons, e a antiga revista de fanzines Tsunami. Atualmente os quadrinhos feitos no estilo mangá, tirando algumas exceções, como as citadas acima, se baseia em fanzines.
Apesar da aceitação do estilo de história em quadrinho japonês, a maioria das edições vêem ao Brasil com determinadas alterações quanto ao número de páginas por edição. Muitas vezes, dividem pela metade cada edição, elevando demasiadamente o custo pela coleção. O mundo dos mangas é um mundo que sempre Trilha o Fantástico e se voce ainda não conheceu não perca tempo pois vale a pena entrar de cara nessa cultura diferente.

A Guerra dos VTs Bancários!

O mundo das ações de marketing realizadas pelas empresas bancarias são, em sua grande maioria, direcionadas para a televisão.As criações são feitas para públicos segmentados como estudantes, empresas, famílias, etc e sempre há uma inovação envolvendo-as.É claro que existem algumas que não compensam nem serem comentadas pois são apoiadas por idéias que já estão na mídia; assim como o VT da Caixa-Econômica Federal, que usa a Família Amorim, uma das participantes de um quadro do Programa Fantástico da rede Globo de Televisão.


Apoiado na idéia “economia” , assunto do quadro da TV, a caixa pensou que poderia ser viável copiar essa mensagem para seus clientes, o que não deu muito certo pois se tem uma coisa que todos os bancos gostam de transmitir para seu publico é o papel de economia em suas contas.

Outro que também optou por readaptar algo já feito foi o Banco Real,usando e abusando de um estudante meio que “perdido” no filme de 60 segundos. O problema de não usar um ator profissional é esse, pois ele não terá a qualidade de interpretação que se necessita para passar a informação necessária para o publico que esta assistindo ao comercial.
No caso desses dois bancos vem em mente uma antiga frase: “Nada se cria, tudo se copia!”

O Banco Bradesco criou uma campanha esteticamente plausível, com grupos culturais de todo o Brasil reunidos para um novo mundo de assistência bancaria, que tem um desfecho excelente com o Slogan 2000INOVE.
Nas aplicações pode ser que as empresas Caixa - Econômica e Banco Real tenham tido um retorno satisfatório, pois tudo depende na hora da venda, mas em questão de Beleza e Atitude, o Bradesco se sobressaiu nessa Guerra Televisiva.

Duas das Propaganda,Uma do Bradesco e outra do Real.


quinta-feira, 26 de março de 2009

Speedy, um Mal irremediável!


Como todo o consumidor do Interior do Estado de São Paulo, eu também tenho problemas com o Speedy da Telefônica. Uma das maiores formas de desrespeito ao consumidor e um monopólio descarado é essa organização que a alguns anos vem fazendo o que bem quer com seus clientes, ferindo nossa dignidade de um jeito que os políticos mais corruptos conseguem fazer! Será que esse descaso não tem punição? São milhares e milhares de pessoas que necessitam da Internet para Trabalhar, e entre uma desconexão e outra, perdemos clientes e nosso tempo precioso pois somos obrigados a ligar para assistência técnica para esperar vários minutos até sermos atendidos e quando somos atendidos esperamos mais um pouco até que nosso caso seja “solucionado”.

Enquanto escrevo esse texto fui deixado na linha por um dos atendentes que tentam me “ajudar” nesse sufoco desrespeitoso. Ai me vem uma grande duvida: Ele está querendo me ajudar ou ta tomando um cafezinho enquanto eu o espero?
Ele retornou, são 14:40 da tarde e me passou a seguinte informação: “Seu Carlos, averigüei a sua situação e constatei que a rede de sua casa esta com algum problema. AMANHÃ um técnico ligará para o senhor informando que se dirigirá até a sua residência para fazer os reparos necessários no seu Speedy. Obrigado e uma ótima tarde pro senhor!”
Ok, ele foi muito educado e soube me explicar o motivo do possível defeito, mas isso não é nada bom! Eu tenho assuntos para resolver na internet e agora tenho que esperar até amanhã para que UM dos meus problemas seja resolvido.
Claro que não são só os atendentes que atrapalham a situação, exemplo disso são clientes “Goiabas” que pioram em muito o humor do pessoal que esta trabalhando para nos ajudar:

Baseado em Fatos Reais

1º Ligação
Atendimento: Em que posso ajudá-la(o)?
Cliente: A luz DSL só fica acesa quando o modem está ligado na tomada
(O atendente põe no mudo e respira fundo)
Atendimento: então eu aconselho deixar o modem ligado na tomada
(obvio)

2º Ligação
Atendimento: Clique no menu iniciar
Cliente: Aonde?
Atendimento: No canto inferior oposto ao relógio do Windows
Cliente: Qual relógio ?
Atendimento: Sr.(a). no canto inferior você não esta vendo o relógio ?
Cliente: Não
Atendimento: O que você vê no canto inferior ?
Cliente: Só uma tela preta
(não acreditando, o atendente perguntou)
Atendimento: o sr. já ligou o monitor?
Cliente: não


3º Ligação
Atendimento: Por favor, feche todas as janelas e clique em iniciar.
(escuta o cliente fechando a janela do quarto e gritando pro filho fechar as outras da casa)
Cliente: Pronto! As janelas estão fechadas e já cliquei no iniciar, e agora ?

4º Ligação
Atendimento: Qual a marca do modem e quais luzes estão acesas?
Cliente: É um Dslink e a do quarto, a do banheiro e a do quintal estão acesas
(Sem comentários)

5º Ligação
Atendimento: Aonde o senhor conectou o cabo de rede, aquele cabo azul?
Cliente: Uma ponta atrás do modem e a outra aqui na frente do PC.
Atendimento: Não seria atrás do PC ?
Cliente: Não, é aqui na frente do!
(O Atendente pensa um pouco e imagina que merda que o cliente aprontou)
Atendimento: Sr., o cabo entrou facilmente ?
Cliente: não, eu tive que forçar bastante
Atendimento: Sr. creio que esta é sua porta USB, e creio também que você acabou de quebrar ela.

6º Ligação
Cliente: Viu, esse cabo azul que veio no kit é muito grande, não encaixa aqui no computador, ai eu LIMEI ele e agora está entrando mas continua não conectando, será que eu limei muito ?
(O atendente põe no mudo e continua não acreditando)
Atendimento: Sr. essa é sua placa de FAX MODEN, você tem que conectar o speedy na placa de rede, na qual o sr. aparentemente não possui uma, é necessário você comprar uma placa de rede, aproveite também e compre um cabo de rede esse azul também, pois ao limar ele você o deteriorou tornando-o inutilizável.

7º Ligação
Cliente: Um amigo meu me disse que se deixar o modem no congelador por 5 horas ele baixa mais rápido, mas agora ele nem liga.
(pede um momento e espalha para todos em volta o que o idiota fez)
Atendimento: sr. eu vou agendar um técnico para fazer a troca do seu modem, porem sr. assim como qualquer aparelho eletrônico não pode-se colocar no freezer, e quando a aumentar a velocidade, somente alterando o plano de navegação


8º Ligação
Cliente: Só tem o botão OK para clicar aqui, qual que eu clico ?
Atendimento: Clique em Ok então ¬¬

9º Ligação
Cliente: Eu sou técnico de informática e estou aqui na casa do meu cliente, mas não esta abrindo nenhuma pagina aqui, já fiz todos os testes....
Atendimento: abra o MS-DOS por favor
Cliente: Esse MS-DOS veio com o kit ?
(sem comentários)

Fora essas imbecilidades dos clientes, é lamentável o que acontece com a Speedy que tem um mercado só para ela e mesmo assim eles não sabem administrar, levando processos em cima de processos no PROCON e por conseqüência fazendo o que eu chamo de Marketing ás avessas! Essa empresa com certeza não chega nem perto da Trilha do Fantástico!

Dois atendimentos excelentes do Speedy nos vídeos abaixo!



terça-feira, 24 de março de 2009

Versão Brasileira, Herbert Richers!


Quem nunca ouviu essa nostálgica frase nos filmes dublados? E quem nunca se perguntou: Quem diabos é Herbert Richers? Com uma comunidade no orkut de mais de 10 mil membros o nome Herbert Richers se tornou um ícone da cultura pop do país. Parece besteira, mas entre versões como Marshmallow, AIC Rio, Gota Mágica, etc ela é a que mais se destacou por se tratar de um nome de uma pessoa. Muitos acham que o nome é fictício, mas na verdade o Herbert existe, só não sei se ele ainda esta vivo e também tem aqueles que assim como eu falavam Herbert Richards, mas o certo é Richers!

Hebert nasceu em Araraquara no interior do estado de São Paulo e aos 19 anos mudou-se para o Rio de Janeiro. Lá começou a trabalhar com o seu Tio no maior Laboratório Cinematográfico do Brasil e em 1950, oito anos depois de chegar nas terras fluminenses, fundou sua própria empresa a Herbert Richers S.A. Depois disso muita coisa aconteceu, produziu filmes como “Os Cafajestes”, “Meu Pé de Laranja lima”, "O Assalto ao Trem Pagador", "Vidas Secas", "Bonitinha, Mas Ordinária", "Pão de Açúcar", "Selva Trágica",etc, além de ser um dos precursores da Dublagem no Brasil.

Foi ele que introduziu a dublagem como a conhecemos em 1960 no Brasil com a ajuda de Walt Disney e motivo dessa técnica vir pra foi porque as legendas da época não eram boas, ai quando juntava com a Tv preto e branco e sem definições devia ficar uma maravilha!Resolveram então colocar vozes nos filmes pra dar mais qualidade para a distribuição, o que tornou a vida daqueles que não sabiam ler e as pessoas que queriam algo de qualidade para assistir mais fáceis. Um dado interessante é que a empresa hoje em dia lança cerca de 150 horas de filmes, 70% da dublagem exibida nos cinemas. Isso explica o porquê de tantas vezes ouvirmos o “Versão Brasileira Herbert Richers” nos filmes que assistimos dublados.
Fora isso, possui um dos maiores estúdios de dublagem da América Latina com mais de 10 mil m2 e ainda hoje trabalha com dublagem (Lógico) filmagens e Legendagem.

Se alguém quiser saber mais sobre a empresa ou entrar em contato com eles, eis o site http://www.herbertrichers.com.br/ind_2.html . Hebert percorreu a Trilha do Fantástico e é com certeza um ícone do cinema Brasileiro que deveria ser mais reconhecido pelo publico que varias vezes ouviu na “Seção da Tarde” o “Versão Brasileira Hebert Richers”

Coca Cola e sua nova campanha Zero(Criatividade)!

Os Comercias da Coca-Cola juntamente com suas campanhas sempre foram sinônimo de respeito e qualidade no mundo publicitário. Abordando temas ideológicos como “Sempre Coca-Cola” ou “Viva o lado Coca-Cola da vida” ela sempre esteve com um pé na frente de todas as suas concorrentes. Mas porque isso mudou? Em seu novo VT, um Urso (um dos personagens da empresa) canta Rap no meio da floresta, brincando com os outros animais e tomando sua Coca Zero, fazendo rimas como “... o impossível acontece e eu sou a prova meu irmão. Você quer mais impossível que chuva de salmão?” entre outras. O cantor é terrível, com uma voz fanha ele continua a rimar em cima da musica que, ca entre nós, qualquer um pode fazer no computador. Os gráficos 3D tem uma qualidade excelente com sua textura e cores fortes, mas será que só isso basta? A proposta é difundir o novo slogan “Prove que é Possível!”, mas com esse comercial não acredito que ela será bem vinda pois com um Rap bobinho desse e vários animaizinhos brincando na floresta em uma animação computadorizada, só crianças prestaram atenção. Ops... Será que era essa a idéia?

A campanha não para por ai, indo do VT na televisão a um site na Net http://www.cocacolazero.com.br/prove/ , onde a idéia central continua “Prove que é possível!”. Ao entrar no site somos levados ao um mundo sinistro que lembra conspiração do governo, ai você se pergunta: “What a Fuck? Uma investigação realizada pela Coca Zero mostra pessoas que conseguiram fazer o impossível?” Além da conotação “Top Secret!” o video tem uma atmosfera de suspense, em Preto e Branco e com uma musica que parece ter sido tirada de Jogos Mortais, algumas das cenas que parecem ser engraçadas se tornam enfadonhas e repelem a atenção do telespectador.

Entre essas duas propostas de atuação na mídia a que mais me decepcionou foi a do Urso, pois não tem “Feeling” e perde em muito das anteriores, como a da campanha “Sabor de Coca Cola, Zero Açúcar” em que um Olho discuti com duas línguas http://www.cocacolazero.com.br/brain/ que parece não ter nexo mas passa idéia de que os dois tipos de coca são iguais, uma se distingue da outra pelo fato de ser Zero açúcar.Além de ser muito engraçado porque a parte em que o “Cérebro” entra como se fosse o Poderoso Chefão dizendo que vai fazer a “Língua” lamber sabão e o “Olho” descascar cebola é impagável! A empresa deu uma escorregada mas logo logo ela voltara para a Trilha do Fantástico!
Ps: Confira as duas e veja como foi a mudança!



segunda-feira, 23 de março de 2009

Marley e eu!

Olhe atentamente esse cachorrinho da foto ao lado...não é uma gracinha? Agora imagine ele com 2 anos de idade, correndo sem parar igual ao "Ligeirinho", comendo tudo o que vem pela frente e destruindo sua casa. Imaginou ? Esse é o cachorro Marley do filme “Marley e eu”, baseado no Best Seller “Marley & Eu: A vida é o amor ao lado do pior cão do mundo” de Jhon Grogan. O nome do livro já diz tudo, ele realmente é o pior ou um dos piores cães do mundo e isso fica claro no filme. O livro eu não li, por isso não posso opinar, mas o filme é uma das histórias mais emocionantes que a muito tempo não via, o que me deixou feliz e ao mesmo tempo triste pois ele me fez rir e chorar.



O filme conta a vida de John Grogan, interpretado por Owen Wilson (Irreconhecível de tão bom), um Jornalista que acaba de se mudar com sua esposa, Jennifer Aniston (Belíssima atuação), para a Califórnia depois de se casarem. Jhon tenta se tornar um grande repórter enquanto sua mulher continua com uma carreira de prestigio em um jornal importante, e ao passar do tempo como em toda vida de casal, eles resolvem ter filhos. Mas antes eles fazem um teste: Comprar um cachorrinho. E é ai que entra Marley, o pior cão do mundo, aprontando poucas e boas na vida do casal. A idéia parece meio “Seção da Tarde” ou “Cinema em casa”, mas o fato é que aos poucos você se deixa entrar no mundo do filme, as vezes odiando as vezes adorando Marley. O filme não fala só sobre o cachorro, é lógico, mas sim sobre vários assuntos como a vida que levamos, seja no emprego, em casa, ou em nossos horários de ócio, entre turbulências conjugais e crises existências.


A Relação entre o cachorro e a familia é a mais divertida possível, desde o começo dela com o casal indo comprá-lo (que faz muita mulher suspirar pelo filhotinho), até as destruições e corridas pela casa em que o cão apronta. Uma das cenas que mais gostei foi a parte em que eles saem de férias e deixam Labrador com uma garota tomando conta, é hilária!


Owen Wilson surpreende pois ele sempre ataca em filmes de pura comédia, sem drama e com roteiros feitos para você rir, mas nesse ele alem de fazer aquilo em que foi contratado, que é fazer você dar algumas risadas (lógico), ele consegue no final tirar algumas lagrimas de seus olhos. Quanto a Jennifer Aniston... guarde Rachel Green em sua memória pois a um bom tempo ela vem se destacando em Hollywood e a atuação dela nesse filme mostra o porque. Uma atuação forte e engaçada, mas ao mesmo tempo triste e bem construída!

Se não assistiu ao filme ainda não perca tempo e vá ao cinema mais próximo de você , de preferência levando sua esposa(o) ou namorada(o) pois ele vale a pena ver ao lado de alguém que você ama.O cãozinho Marley faz com esse filme e o Livro a sua Trilha no fantástico!

Trailer do filme legendado